A exposição a riscos na construção civil é iminente por isso, é essencial que você utilize equipamentos de proteção individual.
Existem pesquisas que apontam 4 mil acidentes ocorridos por ano, e que infelizmente levam os trabalhadores a óbito. Em média são 342 mortes por mês.
Números que podem ser evitados com o uso adequado dos EPIs, além da implementação de políticas de segurança do trabalho.
Além disso, a obediência às normas de segurança no trabalho, treinamento e preparo das pessoas que exercem esse tipo de atividade, atenuam significativamente os acidentes e mortes.
Nesse artigo abordaremos as principais práticas segundo a NR 8. Assim, como os riscos de não cumprir a norma, seus benefícios e os principais EPIs para trabalhadores da construção civil. Confira!
Saiba qual a norma que rege as práticas da construção civil
A NR 8, é a norma que regulamenta todas as práticas na Construção Civil. Logo, garante que os trabalhadores tenham qualidade quanto as condições de trabalho, no que tange a um canteiro de obras.
A norma visa assegurar a saúde e segurança dos trabalhadores. Ela é formada por requisitos técnicos, que precisam ser rigorosamente cumpridos, garantindo dessa maneira a segurança de todos que trabalham em na construção civil ou edificações.
Entenda quais os principais pontos da NR 8
Para assegurar a saúde e segurança dos trabalhadores, é preciso conhecer quais os principais pontos levantados pela NR 8. Dessa forma, ganha empresa e trabalhadores.
Circulação
Segundo a NR 8, a circulação é o primeiro ponto tratado na norma.
O item 8.3.1 estabelece que “os pisos dos locais de trabalho não devem apresentar saliências nem depressões que prejudiquem a circulação de pessoas ou movimentação de materiais”.
Em seguida o item 8.3.2 determina que “as aberturas nos pisos e nas paredes devem ser protegidas de forma que impeçam a queda de pessoas ou objetos”.
Já o item 8.3.3, prevê que “os pisos, as escadas e rampas devem oferecer resistência suficiente para suportar as cargas móveis e fixas, para as quais a edificação se destina”.
O item 8.3.4, determina que as “rampas e as escadas fixas de qualquer tipo devem ser construídas de acordo com as normas técnicas oficiais e mantidas em perfeito estado de conservação”.
A NR 8, no item 8.3.5, estabelece que “os pisos, escadas, rampas, corredores e passagens dos locais de trabalho, onde houver perigo de escorregamento, serão empregados materiais ou processos antiderrapantes”.
Por último o item 8.3.6, prevê “os andares acima do solo devem dispor de proteção adequada contra quedas, de acordo com as normas técnicas e legislações municipais, atendidas as condições de segurança e conforto”.
Proteção contra intempéries
Outro ponto destacado pela NR 8 é a proteção contra intempéries. Esse ponto define regras de proteção dos trabalhadores relacionados a fatores externos, como, por exemplo, temporais.
Por isso a norma define que cada unidade autônoma bem como partes externas de uma edificação, devem obrigatoriamente atentar as normas técnicas e oficiais, relacionadas a:
- Resistência ao fogo;
- Isolamento térmico;
- Isolamento e condicionamento acústico;
- Resistência estrutural e impermeabilidade.
O item 8.4.2, estabelece que “os pisos e as paredes dos locais de trabalho devem ser, sempre que necessário, impermeabilizados e protegidos contra a umidade”.
Já o item 8.4.3, prevê que “as coberturas dos locais de trabalho devem assegurar proteção contra as chuvas”.
Por último, o item 8.4.4, determina que “as edificações dos locais de trabalho devem ser projetadas e construídas de modo a evitar insolação excessiva ou falta de insolação”.
Quais os riscos em não seguir a NR 8
Em casos de descumprimento das normas regulamentadoras, o empregador e empregado podem sofrer penalidades previstas em legislação.
Outro motivo, ainda mais importante, para o cumprimento das normas, é a segurança e garantia de vida do trabalhador durante sua jornada de trabalho.
Por isso, pense bem antes de descumprir qualquer norma ou legislação vigente.
Observe as falhas que colocam em risco a segurança do trabalhador
É crucial que empregadores estejam atentos aos riscos e possíveis falhas que possam ocorrer durante a construção ou edificação de um projeto.
Além dos empregadores, os trabalhadores também precisam utilizar corretamente os EPis, e seguir as normas de segurança visando manter a saúde durante a execução do trabalho.
Selecionamos algumas falhas ou erros mais comuns durante a execução de um projeto de construção, ou edificação. Confira!
Uso de EPIs de qualidade ruim
É importante que construtoras, empregadores, invistam em EPIS de qualidade e certificados, dessa maneira os trabalhadores estarão bem equipados para realizar as atividades com maior segurança.
Ignorar as regras e normas
Fique atento a todas as previsões das normas, algumas estão descritas neste conteúdo. Sempre compare se as ações de segurança implementadas correspondem com que rege a norma regulamentadora 8.
Iluminação inadequada
Nem sempre a luz natural é suficiente para execução do trabalho, principalmente aqueles desempenhados internamente. Fique atento, fiscalize se em todos os momentos do dia a luz utilizada é suficiente para a perfeita execução da atividade.
Falta de profissionais qualificados
Ao contratar pessoas para equipe, é importante verificar o quanto cada um dos colaboradores sabe sobre segurança do trabalho. Esse passo é importante, pois evita colocar o profissional em risco de acidentes.
Falhas na capacitação e treinamento
Assim como no momento da contatação é importante validar o quanto o profissional compreende sobre segurança do trabalho, uso de epis, é imprescindível o investimento da empresa em capacitação, treinamento dos trabalhadores.
As horas de treinamento ajudarão a empresa a manter o nível de segurança entre os colaboradores, diminuindo consideravelmente os riscos de acidente.
Falta de análise de riscos
Para que qualquer projeto seja executado, o primeiro passo é fazer a análise de risco, observar quais pontos devem ter mais atenção, minimizando o surgimento de problemas.
É importante prever os maiores riscos na execução do projeto, e a equipe precisa estar ciente sobre áreas mais sensíveis, ou que tem maior incidência de acidentes.
Falta de atuação da CIPA
Reuniões periódicas visando melhorias, levantamento de possíveis treinamentos, prevenções são essenciais para o bom andamento de projetos de construção civil e edificações.
Quais são os principais EPIS utilizados na construção civil?
Quando se trata de equipamentos de proteção individual, mesmo em um canteiro de obras, é muito provável que trabalhadores tenham necessidades diferentes.
Abaixo você descobrirá quais são os principais EPIs utilizados na construção civil. Confira!
Capacete de segurança
É um equipamento de proteção indispensável para construção civil, devido à ocorrência de quedas e escorregões.
O capacete deve ser rígido e oferecer formas de fixação, garantindo segurança e conforto.
Os riscos de não usar o capacete são: quedas de materiais e ferramentas, choques elétricos, caso a cabeça encoste em alguma fonte de energia elétrica, assim como impacto em algum obstáculo.
Entre os modelos de capacetes listamos: capacete com aba total (tipo I), capacete com aba frontal (tipo II) e capacete sem aba (tipo III).
Ainda segundo a NBR 8221:2003 os capacetes são classificados em classe A e classe B.
Óculos de proteção
Os óculos protegem o trabalhador, quando realizam atividades nocivas à visão.
Por isso, é importante que os empregadores fiscalizem o uso desse EPI, assim como os trabalhadores tenham a consciência do uso.
Os riscos de não utilizar os óculos de proteção são: perfuração de córnea, queimadura de retina decorrente de radiação, conjuntivite em função de luminosidade intensa, cegueira como consequência de respingos de produtos químicos.
Luvas de segurança
Para manusear os equipamentos e ferramentas seguramente, o uso de luvas é crucial.
É importante alertar os trabalhadores para uso desse equipamento de proteção individual, esse cuidado evita lesões.
Os riscos de não utilizar as luvas corretamente, são: acesso a materiais cortantes, agentes químicos e corrosivos, perfurações por objetos, choques elétricos.
Existem vários modelos de luvas, projetadas para riscos diferentes, veja aqui os modelos existentes.
Cinturões de segurança
Os cintos devem ser utilizados pelos trabalhadores com atividade em altura, e conforme a NR 35, seu uso é considerado obrigatório para altura superior a 2 metros do chão.
Essa obrigatoriedade está relacionada a atividades em andaimes, escadas e plataformas suspensas.
Você quer saber mais sobre trabalho em altura, clique aqui.
Os riscos de não utilizar esse EPI, conforme especificado na norma, são: riscos de morte em função de quedas, lesões irreversíveis ocasionadas por impacto, choque com outras estruturas ou objetos.
Existem vários modelos de cintos de segurança, para saber mais sobre clique aqui.
Máscaras e respiradores
É comum que obras gerem muita poeira, e se inalados podem comprometer o sistema respiratório e a saúde do trabalhador.
Por isso é indicado o uso de máscaras e respiradores.
Existem vários modelos de máscaras e respiradores, assim como níveis de proteção, para saber mais clique aqui.
Protetores Auditivos
Como a probabilidade de ruídos acima de 85 dB, dentro de um canteiro de obras é possível, em função de uso de equipamentos e ferramentas, é indicado o uso de protetores auditivos.
O uso de protetor auricular preserva o sistema auditivo e garante conforto e segurança para os trabalhadores.
Os riscos de não utilizar a proteção auricular, são:
- aumento do estresse e da irritabilidade;
- perda de audição momentânea em função de ruídos frequentes e muito fortes;
- em alguns casos danos irreversíveis no tímpano, o que pode causar surdez;
- atrapalha a atenção;
- disturbios neurais;
- alteração na pressão arterial e problemas cardiovasculares.
Existem vários modelos de protetores auditivos disponíveis no mercado, clique aqui para saber mais.
Calçados
Durante o trabalho em um canteiro de obra, da-se a preferência para uso de calçados específicos, que garantam a aderência, conforto e segurança contra diversos riscos, durante as atividades.
Também é um equipamento de proteção indispensável durante a execução de projetos de contrução civil e edificações.
Os riscos de não utilizar o calçado, são:
- cortes ou perfurações por meio de objetos diversos;
- choques elétricos ou umidade;
- escorregões, escoriações ou abrasões;
- queda de materiais sobre os pés;
- respingos de produtos químicos ou contato com agentes térmicos procedente de altas ou baixas temperaturas.
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